quinta-feira, 9 de abril de 2015

Moda&Música: Pretty Hurts - Beyoncé

A moda e a música são artes belíssimas. Enquanto a primeira exprime de forma visual o melhor da estética, a segunda expressa através de notas e letras emoções que consequentemente atinge a nossa estética. :) O que acontece se uma juntar-se a outra? Se uma tentar expressar a outra? Bem, é o que vamos descobrir na coluna Moda&Música. Essa coluna será escrita semanalmente e tem como ideia principal trazer músicas que fazem referência a moda, estilo, acessórios, marcas e comportamentos fashion. E para abrir os trabalhos,  Beyoncé com "Pretty Hurts". A canção levanta uma discussão sobre a ditadura da beleza e a busca pela perfeição por intervenção cirúrgica. Segue a trilha.



Pretty Hurts

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Miss Third Wards, your first question
What is your aspiration in life?
Oh My aspiration in life
Would be to be happy

Mama said, you're a pretty girl
What's in your head it doesn't matter
Brush your hair, fix your teeth
What you wear is all that matters

Just another stage
Pageant the pain away
This time I'm gonna take the crown
Without falling down, down

Pretty hurts
We shine the light on whatever's worse
Perfection is the disease of a nation
Pretty hurts
We shine the light on whatever's worse
Tryna fix something
But you can't fix what you can't see
It's the soul that needs the surgery

Blonder hair, flat chest
TV says bigger is better
South Beach, sugar free
Vogue says
Thinner is better

Just another stage
Pageant the pain away
This time I'm gonna take the crown
Without falling down, down

Pretty hurts
We shine the light on whatever's worse
Perfection is the disease of a nation
Pretty hurts
We shine the light on whatever's worse
Tryna fix something
But you can't fix what you can't see
It's the soul that needs the surgery

Ain't got no doctor or therapeutic that can take the pain away
The pain's inside
And nobody frees you from your body
It's the soul that needs surgery
It's my soul that needs surgery
Plastic smiles and denial
Can only take you so far
And you break
When the paper signs you in the dark
You left a shattered mirror
And the shards of a beautiful girl

Pretty hurts
We shine the light on whatever's worse
Perfection is the disease of a nation
Pretty hurts
We shine the light on whatever's worse
Tryna fix something
But you can't fix what you can't see
It's the soul that needs the surgery

When you'r alone all by yourself
And you're lying in your bed
Reflection stares right into you
Are you happy with yourself?
It's just a way to masquerade
 
The illusion has been shed
Are you happy with yourself?
 
Are you happy with yourself?
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Yes

Tradução: Beleza dói

Mamãe dizia, "Você é uma menina bonita"
O que você pensa, não importa
Escove seu cabelo, corrija os dentes
O que você veste é o que importa
 
Apenas mais uma etapa
O concurso manda a dor embora
Desta vez, eu vou levar a coroa
Sem cair no chão, no chão

A beleza dói
Brilha a luz sobre o que é pior
A perfeição é um vício da nação
(A beleza dói, a beleza dói)
A beleza dói
Brilha a luz sobre o que é pior
Estou tentando consertar algo
Mas você não pode consertar o que você não pode ver
É a alma que necessita de cirurgia
Cabelo loiro, peito liso
A TV diz que maior é melhor
Praia do Sul, sem açúcar
A Vogue diz que
Mais magra é melhor

Apenas mais uma etapa
Em um concurso a dor foi embora
Desta vez, eu vou levar a coroa
Sem cair no chão, no chão

A beleza dói
Brilha a luz sobre o que é pior
A perfeição é a doença de uma nação
(A beleza dói, a beleza dói)
A beleza dói
Brilha a luz sobre o que é pior
Tentando consertar algo
Mas você não pode consertar o que você não pode ver
É a alma que necessita de cirurgia

Não é nenhum médico ou terapêutico que pode tirar a dor
A dor está dentro
E ninguém te liberta de seu corpo
É a alma, é a alma que precisa de cirurgia
É a minha alma que precisa de cirurgia
Sorrisos de plástico e negação só pode levá-lo para longe
E você quebra quando assina os papéis no escuro
Você deixou um espelho quebrado
E os cacos de uma menina bonita

A beleza dói
Brilha a luz sobre o que é pior
A perfeição é a doença de uma nação
(A beleza dói, a beleza dói)
A beleza dói
Brilha a luz sobre o que é pior
Tentando consertar algo
Mas você não pode consertar o que você não pode ver
É a alma que necessita de cirurgia

Quando você está completamente sozinha
E deitada em sua cama
A reflexão começa dentro de você
Você está feliz com você mesma?
É apenas uma forma de mascarar
A ilusão foi derramada
Você está feliz com você mesmo?
Você está feliz com você mesmo?
Sim
Ah, ah

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Poema Dentro do livro de Ricardo Azevedo

Hoje é dia de...livros. Como forma de homenagem quero dividir um poema lindo do Ricardo Azevedo. Conheci  o "Dentro do livro" no salão do livro de  Imperatriz(SALIMP), quando trabalhei na arena  infantil contando histórias com a maravilhosa Teresa Bom-fim que é escritora e membro da academia de letras de imperatriz e tive a oportunidade de ler o livro "Dezenove poemas desengonçados", do qual o texto faz parte. Vamos conhecer o que tem lá dentro do livro?






Capa do livro Dezenove poemas desengonçados/site do Ricardo Azevedo


Dentro do livro

tem partida
tem viagem
tem estrada
tem caminho
tem procura
tem destino
lá dentro do livro

tem princesa
tem herói
tem fada
tem feiticeira
tem gigante
tem bandido
lá dentro do livro

quanto mito
quanta lenda
quanta saga
quanto dito
quanto caso
quanto conto
lá dentro do livro

tem tragédia
tem comédia
tem teatro
tem poesia
tem romance
tem suspense
lá dentro do livro

tem passado
tem presente
tem futuro
tem moderno
tem o velho
tem o novo
lá dentro do livro

tem verdade
tem mentira
tem juízo
tem loucura
tem ciência
tem bobagem
lá dentro do livro

tem estudo
tem ensino
tem lição
tem exercício
tem pergunta
tem resposta
lá dentro do livro

quanta regra
quanta norma
quanta ordem
quanta lei
quanta moral
quanto exemplo
lá dentro do livro

tem imagem
tem pintura
tem desenho
tem gravura
tem estampa
tem figura
lá dentro do livro

tem desejo
tem vontade
tem projeto
tem trabalho
tem fracasso
tem sucesso
lá dentro do livro

quanta gente
quanto sonho
quanta história
quanto invento
quanta arte
quanta vida
há dentro de um livro!

(Ricardo Azevedo)

Inté e axé! Xo xo.



terça-feira, 22 de abril de 2014

O que é preciso para ser feliz?

Cara Fernanda Takai vi suas entrevistas no "Altas horas" do Serginho Groisman e a de Anteontem no fantástico e fiquei sabendo das recordações de infância que a música "Amar como Jesus amou" te trazem, achei tudo muito bonito. Nunca fui a catequese como você, nasci e minha família já frequentava igreja evangélica mas também tenho minhas recordações da música sacra (católica). Dentre as quais a de que eu era criança e todo dia pontualmente as 6:00 da manhã uma voz (tipo rádio comunitária) me acordava tocando músicas do gênero e evangelizando os quatro cantos do bairro onde eu moro. As músicas eram lindas... tocavam inclusive as de padre Zezinho. Nessa época eu e meu irmão estudávamos pela manhã e a sequência de músicas serviam de referência de horário para  irmos  à escola. Me lembrar disso tudo me trouxe um pouco de nostalgia e me fez imensamente feliz por trazer memorias de uma fase tão maravilhosa de minha vida em que eu não  pensava que precisava de muita coisa pra ser feliz. Obrigado por ter regravado essa canção. 



quarta-feira, 5 de março de 2014

Para o Pequeno Príncipe





Nossa, há quanto tempo… Como vão as coisas no seu pequeno planeta? Aqui, no meu, andam imensamente estranhas – muito baobá para pouca flor, se é que você entende meus simbolismos.

Quem sempre fala de você é aquela ex-miss que vivia chorando por sua causa, lembra? Ela me contou da sua amizade com a Raposa.

Príncipe, como você é meu amigo de infância, não posso deixar de alertá-lo. Cuidado com a Raposa. Ela parece uma coisa, mas é outra. Faz-se de fofa e é uma cobra, uma chantagista.

Quando a conheci, ela disse que não podia conversar comigo, pois não sabia quem eu era. “A gente s conhece bem as coisas que cativou”, ela falou, toda insinuante.

Respondi que, se nós duas nos cativássemos, ela ficaria triste quando eu fosse embora. Foi quando saquei que ela queria ter um cacho comigo, pois a Raposa pegou no meu cabelo – eu estava loira na época – e disse que tudo bem, porque ela olharia os campos de trigo e se lembraria de mim.

Marcamos um encontro para o dia seguinte, às 4. E ela me pediu para chegar às 4 em ponto, dessa forma ela ficaria feliz desde as 3 somente por esperar o momento do nosso encontro. Achei estranho, mas pensei que fosse charme. Não era.

Cheguei 15 minutos atrasada e a Raposa surtou. Falou que nós somos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos. E perguntou para mim, olhando diretamente nos meus olhos, se eu tinha consciência de que “perder tempo” com o outro é o que faz essa história importante. Percebeu o tom de chantagem? Ela joga na cara tudo o que faz em nome do outro. Ela deseja afeto, mas o quer como uma responsabilidade de mão única. Porém, também somos responsáveis quando nos deixamos cativar – relacionamentos são vias de mão dupla.

A Raposa exige a certeza de um compromisso com hora marcada, impondo regras à troca afetiva. As regras dela, claro, já que ela quer todo o afeto a favor de seu bem-estar. Chega a ponto de dizer que será feliz porque você virá. Como se a felicidade fosse algo condicionado ao outro, à espera do outro, ao encontro com o outro.

Veja que coisa infantil. São as crianças que precisam de horários certinhos e de associar suas emoções às pessoas com quem se relacionam. Sentindo prazer ou desprazer diante da ausência ou presença da mãe ou do pai ou de quem quer que seja. Na criança, ainda não há um universo interior, entendeu? Quando nós crescemos, temos de conseguir ver o mundo através das próprias perspectivas. Enxergar a beleza de um trigal sem nos lembrar de ninguém.

A Raposa, como uma criança assustada, quer que aqueles que a amam estejam com ela na hora em que ela deseja. Achando que eles são “responsáveis” pela felicidade dela. Ou seja, o outro lhe deve algo por tê-la cativado.

Desde esse dia, não falo mais com ela. E aconselho você a fazer o mesmo. Ela não é flor que se cheire.

Saudades distantes, Fernanda Young

Fonte: Revista Claudia (13.06.2008)

Biografia
Fernanda Young é escritora, roteirista e apresentadora de TV




quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Sobre a leitura de "O pequeno príncipe"


Fazia algum tempo que queria ler O pequeno príncipe, daí lembrei que minha linda amiga e mentora Ariadna tinha um exemplar em sua casa. Entrei em contato com ela e pedi o livro emprestado mês passado e só agora fui buscar-lo. É a primeira vez que o leio e coincidentemente faz setenta e um anos de sua publicação. Descobri no Jornal Hoje (meu telejornal preferido) que em Nova York está acontecendo uma exposição em comemoração ao livro que chama" O pequeno príncipe, uma história de nova York" que recebe esse nome por ter sido escrito e publicado na cidade enquanto Antoine de Saint-Exupéry (autor da obra) morou na cidade durante a segunda guerra. Achei incrível o fato de resolver ler justo nessa data tão especial sem ao menos saber disso. #TáTudoConectado
Não posso contar ainda o que achei do livro porque não terminei de ler. Sei que ele é super fininho mas estou sem muito tempo vago e estou lendo quatro livros ao mesmo tempo e ele não poderia ficar de fora. Acho muito chique ler um dos livros mais lidos do mundo, traduzido em mais de duzentas e sessenta línguas e um dos livros que mesmo tendo setenta e um anos continua a encantar e ser comprado sem  que seja só uma modinha propagada pela mídia publicitária. Já que no que desrespeito a mídia ela que nos dita a torto e direito o que ler e quando ler. Não é a primeira vez que isso acontece comigo,as vezes eu falo sobre um assunto e a Tv de imediato fala sobre o mesmo assunto. Eu e o meu irmão brincamos que as emissoras tem câmeras instaladas em nossa casa e que vivemos uma especie de reality show "fulltime."
Em Portugal, O Principezinho integra o conjunto de obras sugeridas para leitura integral, na disciplina de Língua Portuguesa, no 2º Ciclo do Ensino Básico. Por falar nisso,passei na Uema-universidade estadual do Maranhão pra estudar letras português e literatura. Fiz minha matricula ontem. Mas isso é assunto para um outro post. 
Aguardemos os próximos episódios do show da vida real.

Por hoje é só pessoal.
Inté e axé.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Artback adapta minissérie Suburbia para o teatro


A cia  artback de teatro inicia os trabalhos em 2014 com quatro sessões de nesse fim de semana no teatro Ferreira Gullar. A turma que tem apenas três anos de fundação trás para o palco do teatro uma adaptação da minissérie "Suburbia" exibida em 2012 pela rede globo de televisão. 
Na versão televisiva a atração atingiu 15 pontos de Ibope e foi um sucesso de criticas em vários sites especializados. No teatro é com bastante expectativa que a cia espera ser prestigiada pelo público imperatrizense.  

Quando: Sábado e domingo; 19h e 21h.
Onde: Teatro Ferreira Gullar
Quanto: R$ 15
Classificação indicativa: 10 anos

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Balanço do começo do ano


O ano mal começou e eu tô uma pilha de nervos. Muita expectativa e todas frustradas,só pra variar das coisas que já me acontecem naturalmente. Falta uma semana pra terminar o colégio que era o que me movia apesar de eu ser um péssimo aluno e faltam 5 semanas pro resultado da faculdade sair. O plano A é passar na faculdade e me dedicar bastante,trabalhar e levar uma vida normal como a de qualquer jovem normal. E o plano B? Não tem plano B! Tô confuso e estressado REAL com a possibilidade de tudo dar errado.Tô vivendo um inferno astral.fazendo besteira demais.Tô me sentindo como se tivesse de reconstruir uma personalidade pra me adequar ao novo mundo sem escola e com responsabilidades de adulto.Que aflição.
Esses dias venho refletindo sobre isso e me lembrei de uma famosa expressão: Quem é você no google?
Aqui no blog eu sou uma música de Milton Nascimento.

Caçador de Mim

Por tanto amor
Por tanta emoção
A vida me fez assim
Doce ou atroz
Manso ou feroz
Eu, caçador de mim
Preso a canções
Entregue a paixões
Que nunca tiveram fim
Vou me encontrar
Longe do meu lugar
Eu, caçador de mim
Nada a temer senão o correr da luta
Nada a fazer senão esquecer o medo
Abrir o peito a força, numa procura
Fugir às armadilhas da mata escura
Longe se vai
Sonhando demais
Mas onde se chega assim
Vou descobrir
O que me faz sentir
Eu, caçador de mim

Essa é minha BIO.Esse sou eu.Vejamos quem serei ao final desse ano. Aguardem.
Por hoje é só pessoal.
Inté e axé!